Clínica para Dependente Químico em São Gonçalo - RJ
A dependência química é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença crônica, progressiva, capaz de gerar outras doenças e fatal. Dessa forma, não se tratando apenas de um vício, mas de um transtorno mental com sinais e sintomas.
Apesar de muitos acreditarem que a dependência química só se relaciona a ilícitos e álcool, a verdade é que uma série de compostos são capazes de levar a um quadro de dependência que pode acabar se perpetuando por toda vida.
Segundo matéria do jornal El País, baseada em pesquisas internacionais, as cinco substâncias classificadas como mais viciantes, em ordem decrescente, são: heroína, cocaína, nicotina, ansiolíticos e álcool.
Conheça agora as substâncias mais comumente usadas e quais são os efeitos provocados no indivíduo, a fim de reconhecimento do problema para um posterior diálogo em busca de soluções. Entretanto, alguns casos podem necessitar de internação involuntária.
Substâncias que podem causar dependência
Álcool
Droga lícita que apesar de parecer inofensiva, pode gerar dependência. Os efeitos causados pelo álcool incluem duas fases: estimulante e depressora. Na fase estimulante surgem a euforia, desinibição social e facilidade para falar em público. O efeito depressor é acentuado pelo consumo excessivo do álcool, podendo levar ao estado de coma.
Maconha
Planta que contém diversas substâncias químicas, entre elas, o THC (tetrahidrocanabidol), responsável pelos efeitos no cérebro. Desse modo, acaba causando perda de coordenação motora, dificuldade em articular a memória, desorganização do pensamento, além de efeitos em outras partes do corpo.
Nicotina
Tabaco e cigarros no geral possuem nicotina, entre outras substâncias altamente tóxicas como terebentina, formol, amônia, naftalina, etc. O tabaco é uma droga que causa tolerância e dependência, e muitas das pessoas que fumam se sentem incapazes de interromper seu uso.
Ansiolíticos
São medicamentos capazes de atuar no sistema nervoso sobre o estado de ansiedade e a tensão, trazendo ao indivíduo uma sensação de calma tranqüilizadora. São medicamentos prescritos a pessoas que sofrem de ansiedade ou insônia. Porém, muitas pessoas usam de forma indiscriminada, sempre que pensam enfrentar uma situação que gera ansiedade.
Esteroides e anabolizantes
Drogas utilizadas para substituição de testosterona (hormônio masculino). Os anabolizantes apresentam dois tipos de efeitos: o anabólico (aumento do crescimento muscular) e androgênico (desenvolvimento de características sexuais masculinas, como crescimento de pelos, barba, voz grossa, etc.). Seu uso indiscriminado pode levar a sérios riscos à saúde.
Opióides
Drogas derivadas do ópio, podendo ser opiáceos naturais (como a morfina e a codeína) ou semi-sintéticos (como a heroína, que é uma substância alterada da morfina). Os opiáceos são drogas sedativas e analgésicas, sendo assim, muito utilizadas para tratamento médico. Possuem alto poder de dependência e podem produzir sensações de euforia.
Estimulantes
Substâncias como a cocaína, uma droga que pode ser administrada de diversas formas, injetada, aspirada ou fumada quando em forma de crack. Seu uso pode trazer complicações cardiovasculares, respiratórias, sexuais, gastrointestinais, psicológicas (paranoia, depressão, ansiedade, agressividade e irritabilidade). Possui alto poder de dependência.
Alucinógenos
alteram a percepção que temos de nós mesmos e do ambiente ao redor, partindo da euforia e confusão mental até um estado depressor e paranoico, produzindo efeitos visuais e auditivos. Das drogas mais comuns que possuem esse tipo de efeito temos a LSD, a maconha, o ecstasy e o MD.
Buscando ajuda
É importante reconhecer o problema da dependência química em primeiro lugar, para que seja possível buscar a ajuda necessária em uma clínica de recuperação. Isso porque, se ainda é possível haver diálogo com o dependente, há meios de fazer abordagens em relação ao tratamento.
Mas isso não é nada fácil. O convívio, em alguns casos, faz que familiares adoeçam emocionalmente, sendo necessário que o parente se trate e receba orientações de como lidar com o dependente e com os seus próprios sentimentos em relação à situação.
Sendo assim, casos mais graves podem necessitar de outros tipos de internação, que não são iniciados a partir da vontade do indivíduo como os tratamentos involuntário e compulsório. O primeiro é feito a pedido da família e o segundo, à mando da Justiça ou de um agente de saúde pública.
Princípios gerais dos tratamentos
Não existe uma única alternativa para tratar a dependência química e é importante saber disso em casos nos quais já houveram internações anteriores, que não obtiveram bons resultados. O motivo disso é que as abordagens mais utilizadas, às vezes, não funcionam com determinados pacientes e é necessário explorar outras.
Primeiramente, são feitas consultas para entender a motivação do paciente em iniciar o tratamento. Tudo isso ocorre com o auxílio de psicólogos e psiquiatras, que explicam quais os benefícios que o dependente químico alcançará ao interromper o uso de substâncias entorpecentes.
Em linhas gerais, os tratamentos mais comuns envolvem a desintoxicação do indivíduo, acompanhamento psicológico, grupos de apoio e tratamento farmacológico para reduzir a vontade da substância e tratar efeitos da abstinência.
Esse tipo de metodologia acaba funcionando muito bem em clínicas particulares, por conta da infraestrutura comum e disponibilidade dos profissionais para avaliar de perto a situação e o progresso de cada paciente, promovendo um tratamento multifacetado e uma mudança de perspectiva do indivíduo.
Clínica Saber Amar - Clínica para Dependente Químico em São Gonçalo - RJ
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